Mais
previsível que o bom tempo em Agosto ou a subida próxima dos salários e pensões,
é a realização, em Setembro de cada ano, da nossa “Feira da Luz”, velhinha mas
sempre renovada.
Assim,
de 3 a 8 do próximo mês são muitos e apetecíveis os motivos que irão levar
milhares de pessoas ao Parque de Exposições e Feiras.
Para
além dos tradicionais divertimentos, imprescindíveis em certames deste tipo, das
barraquinhas de comes-e-bebes, e das atracções já anunciadas (Rita Guerra, Richie
Campbell, Noite de Fados com Hélder Moutinho, Noite de Folclore, “Os Azeitonas”
e Sérgio Godinho, e outros que a seu tempo se conhecerão) a desfilarem sucessivamente
em cada dia nos palcos do recinto, teremos também os inúmeros pavilhões que
mostram a diversidade de associações, grupos, empresas e produtos regionais que
contribuem para o desenvolvimento comercial, industrial, recreativo, cultural,
desportivo e social do nosso concelho.
Pois
bem: Perante esta realidade, o ABRIGO
DOS VELHOS TRABALHADORES não poderia, de forma alguma, alhear-se do evento
e, como já vem sendo tradicional, lá estará com um pavilhão, demonstrativo da
vitalidade participativa dos seus utentes e colaboradores.
Das
mãos habilidosas das nossas e dos nossos utentes, lá teremos expostas
magníficas peças de artesanato, concebidas em diversos materiais, que revelam
elevado sentido artístico.
E quem
visitar o nosso pavilhão terá ainda mais uma oportunidade soberana de adquirir
o livro intitulado "
Para a História da Assistência em Portugal - Do Asilo de Mendicidade ao Abrigo
dos Velhos Trabalhadores de Montemor-o-Novo - 1914/2014", da autoria da historiadora
Dra. Teresa Fonseca.
O
livro, e segundo a sua autora, aborda a origem da instituição, fundada em 1 de
Janeiro de 1914 com o nome de Asilo de Mendicidade, e traça a sua evolução
posterior até à transformação na que é hoje a Associação Protectora do Abrigo
dos Velhos Trabalhadores.
Pois
são estes 100 anos da história local que lhe propomos. O livro tem um custo
pouco mais que simbólico e permitir-lhe-à ficar a conhecer pormenores
interessantes por que passou esta Instituição ao longo de um século. Não
perca.
E o que
dizer então das simpáticas rifas? Sem ser necessário efectuar telefonemas, como
aqueles com que alguns canais de televisão massacram constantemente os
espectadores, poderá ser de imediato contemplado com um prémio útil. E se não
tiver a sorte de sair daquela vez, é sempre conveniente tentar de novo porque,
pelo menos, resta-lhe a compensação de saber que contribuíu para uma obra de
solidariedade social que prestigia a nossa terra.
Mas
pode ainda observar, nas paredes do pavilhão, um conjunto de fotografias que
mostram vários aspectos da nossa realidade, desde o dia-a-dia dos utentes, às
actividades de animação sócio-cultural, aos passeios, à colónia de férias e a
outras realizações que merecem uma apreciação atenta.
E se de
alguma forma ficou sensibilizado com o que viu, aqui fica uma sugestão: faça-se sócio do Abrigo. É barato e
ajuda uma instituição que agora precisa de si e, quem sabe, no futuro lhe
poderá ser útil…