sexta-feira, 15 de junho de 2018

SÓ VELAS FORAM CINQUENTA E UMA

            É verdade. Substituindo e tendo herdado a vocação do Asilo de Mendicidade, fundado em Janeiro de 1914, o actual Abrigo dos Velhos Trabalhadores de Montemor-o-Novo assinalou o seu 51º aniversário no dia de Santo António.

            E houve festa rija, parecendo até que os nossos idosos rejuvenescem nestes dias.

            Como aperitivo foi servida aos utentes e convidados a Marcha do Abrigo, que já dias antes se tinha exibido na Praça da República no desfile organizado pela União de Freguesias. Receberam, naturalmente muitos aplausos.



            Depois houve a cerimónia oficial, com a presença de representantes oficiais da Câmara Municipal (que por imperativos de agenda só mais tarde compareceu e disse de sua justiça), da União de Freguesias, da Guarda Nacional Republicana, da Cooperativa Caminhos do Futuro, da Associação “O Girassol”, da Associação “Porta Mágica”e, naturalmente da Direcção do Abrigo, cujo presidente abriu a sessão.


            Seguiu-se a actuação do Grupo Coral Cant’Abrigo que sob a batuta do maestro André Banha interpretou vários temas de música popular.


Ainda se ouviam as ovações quando foi anunciada uma surpresa musical. Perante a expectativa geral e, aos pares, foram subindo ao tablado grande número dos Funcionários e Funcionárias do Abrigo que, não querendo privar todos os presentes do seu reconhecido talento, interpretaram em conjunto uma conhecida e mais ou menos temperada Açorda. Foi o delírio. E todos os presentes, sem excepção, reconheceram que há por ali muitos talentos perdidos…


Falta falar ainda de uma outra atracção: o excelente lanche, servido por mãos competentes e atentas que, sucessivamente, nos foram servindo apetitosas sardinhas, frangos, febras e entrecosto, com a qualidade bem demonstrada por três mestres nos assadores: António Joaquim Falcão, João Alpiarça e Manuel Aldinhas dos Santos. Claro que obedecendo às exigências específicas de cada caso, havia fresca e bem temperada sangria, sumos, águas e vinho (pouco). E finalmente, o doce e o bolo de aniversário, como é da praxe.


Uma última palavra para o organista Telmo Falcão, que animou toda a tarde e serviu a música adequada para o baile que se foi prolongando.


Estão de parabéns todos os que, de alguma maneira, contribuíram para o êxito da festa.