domingo, 6 de maio de 2012

O NOSSO OBJECTIVO: DAR MAIS VIDA AOS ANOS


É sabido que nenhuma instituição pode substituir o ambiente do lar familiar em que sempre se viveu e onde qualquer um de nós gostaria de passar o resto dos seus dias. Porém, circunstâncias de vária índole, umas plenamente justificáveis, outras nem tanto, obrigaram alguns idosos a ser institucionalizados. No caso particular do nosso Abrigo, todos os responsáveis, colaboradores e voluntários ao longo dos anos, têm tido, como primeira preocupação, proporcionar aos utentes o máximo de conforto e a salvaguarda do respeito que a cada um é devido e da dignidade que cada qual merece.

O Abrigo dos Velhos Trabalhadores de Montemor-o-Novo tem de ser visto não como um local onde se depositam pessoas que apenas esperam pelo acto final, mas como um lugar onde se tenta diariamente minimizar o impacto provocado pelo desenraizamento de quem foi forçado a afastar-se das suas origens pelos mais diversos motivos.

E porque pretendemos, acima de tudo, dar mais qualidade e vida aos anos, fomentamos o desenvolvimento de actividades que animem e incentivem a participação activa dos utentes.

Realizamos mensalmente o almoço dos aniversariantes, assim como, durante o ano, diversas iniciativas culturais e recreativas, tais como as festas de Natal, Carnaval, Páscoa, Baile da Pinha, aniversário da Instituição e outras que voluntários e animadores culturais nos ajudam a desenvolver.

Fazemos ainda, regularmente, deslocações locais, nomeadamente ao Castelo, à Ermida da Sra. da Visitação, aos Supermercados, etc.. É também já é tradição deslocarmos anualmente um grupo, de umas duas dezenas de utentes, a uma Colónia de Férias no Algarve, com uma permanência de oito dias.

Na quadra do Natal, estimulamos a exposição-venda, nas nossas instalações, de produtos artesanais saídos das mãos dos nossos utentes e temos sido presença constante, com um pavilhão, na Feira da Luz, em Setembro de cada ano.


Enfim, é propósito de todos nós continuarmos a prestar um serviço de qualidade para que os nossos idosos não sintam tanto a tristeza da solidão.